DESASSOSSEGO PASSOU POR AQUI!

NALDOVELHO
Por aqui, só a danada da paixão que insiste em criar redemoinhos, semear ventanias e disseminar poesia. E sempre, sempre, acompanhada de tremor nas pernas, suor nas mãos e lágrima indecisa no canto dos olhos.
Tanto destrambelhamento, por conta de um coração descuidado que vive a trilhar caminhos estranhos, que cisma em deixar aberta a janela, que se recusa a afastar-se da magia e teima em se embaraçar nas teias que a vida costuma engendrar. E isso tudo sem abrir mão das lembranças... Pele macia, seios fartos, vinho branco e licoroso nos lábios, vinho tinto e rascante na mente.
E o teu cheiro, ainda o sinto, em meus dedos, e o teu perfume, ainda domina o ambiente, e a tua imagem ainda assombra os meus sonhos: suor correndo entre os seios, e em cada seio eu me acabo, e brinco atrevido em teu colo, e em teus lábios, ambos, me atrevo... Saliva trocada embriaga, atiça, sacia, vicia. Tuas pernas teimam e, permanecem enlaçadas às minhas trêmulas pernas, coitadas! E as sardas? Quantas... Tantas... Doce tormento!
Olhos nos olhos, eu confesso: nada mudou por aqui. Ainda és a dona dos meus versos e por mais que eu tente, não consigo encontrar um antídoto, um remédio que cure a paixão descabida que queima por dentro o poeta, que colheu em teu corpo um adágio: DESASSOSSEGO PASSOU POR AQUI!
Por aqui, só a danada da paixão que insiste em criar redemoinhos, semear ventanias e disseminar poesia. E sempre, sempre, acompanhada de tremor nas pernas, suor nas mãos e lágrima indecisa no canto dos olhos.
Tanto destrambelhamento, por conta de um coração descuidado que vive a trilhar caminhos estranhos, que cisma em deixar aberta a janela, que se recusa a afastar-se da magia e teima em se embaraçar nas teias que a vida costuma engendrar. E isso tudo sem abrir mão das lembranças... Pele macia, seios fartos, vinho branco e licoroso nos lábios, vinho tinto e rascante na mente.
E o teu cheiro, ainda o sinto, em meus dedos, e o teu perfume, ainda domina o ambiente, e a tua imagem ainda assombra os meus sonhos: suor correndo entre os seios, e em cada seio eu me acabo, e brinco atrevido em teu colo, e em teus lábios, ambos, me atrevo... Saliva trocada embriaga, atiça, sacia, vicia. Tuas pernas teimam e, permanecem enlaçadas às minhas trêmulas pernas, coitadas! E as sardas? Quantas... Tantas... Doce tormento!
Olhos nos olhos, eu confesso: nada mudou por aqui. Ainda és a dona dos meus versos e por mais que eu tente, não consigo encontrar um antídoto, um remédio que cure a paixão descabida que queima por dentro o poeta, que colheu em teu corpo um adágio: DESASSOSSEGO PASSOU POR AQUI!
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