A MESMA HISTÓRIA DE SEMPRE

NALDOVELHO
Sereno da noite, cheiro de madrugada,
pétalas molhadas, tocar o teu rosto,
olhar em teus olhos, dizer que te quero.
Tua pele macia, permaneço ao teu lado,
apesar da distância, sobrevive a poesia,
nesta cidade nublada, nesta cidade tão fria.
Já são cinco horas e a insônia insistente,
imagino o teu corpo enroscado ao meu.
Esquecer: não consigo, do que eu mais preciso,
os teus seios tão fartos espremidos em meu peito.
Tua pele é tão branca, suave e macia.
Ainda curto as sardas, tuas marcas, perigos.
O som da tua voz fixou moradia dentro de mim.
O sol vai nascendo, chove e faz frio...
É a mesma história de sempre:
só ao amanhecer eu consigo
conciliar a insônia e o sono.
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