NALDOVELHO

ESPAÇO DEDICADO A POESIA

quarta-feira, agosto 02, 2006

LUA CHEIA



NALDOVELHO

Aberta a janela:
lua cheia invadiu meu quarto,
e sem nenhuma cerimônia
deitou em minha cama,
sugou do meu corpo:
sangue, suor, saliva, sêmen.
Pela manhã:
lençóis amarrotados,
travesseiro emudecido...
Solidão!