HÁ DE EXISTIR UM TEMPO

NALDOVELHO
Há de existir um tempo de perfeito entendimento entre a árvore e o vento que soprará assim tão macio a acariciar as folhas, e onde flores e frutos se eternizarão contentes, pois serão colheitas perenes do amor que existe em nós.
Há de existir um tempo onde a noite e as estrelas emoldurarão a lua que tão desavergonhada testemunhará satisfeita o sentimento jorrando e tomando conta de nós.
Há de existir um tempo onde a emoção será sempre o alimento mais puro dos nossos poemas, e as lembranças existentes serão sempre boas, amigas, coisas de nós dois, e onde eu possa confessar que o amor é o presente mais valioso que eu tenho para ofertar.
Há de existir um tempo onde não existirão distâncias, onde minha mão, simplesmente, possa acariciar teus cabelos, teu rosto, teu corpo, sem ter que me preocupar que o mundo me chama lá fora, que infelizmente já é hora e eu não posso mais ficar.
Que esse tempo venha depressa, é tudo o que eu quero agora, pois hoje o poeta implora, lamenta a ausência e chora em versos o que ele sente.
Há de existir um tempo de perfeito entendimento entre a árvore e o vento que soprará assim tão macio a acariciar as folhas, e onde flores e frutos se eternizarão contentes, pois serão colheitas perenes do amor que existe em nós.
Há de existir um tempo onde a noite e as estrelas emoldurarão a lua que tão desavergonhada testemunhará satisfeita o sentimento jorrando e tomando conta de nós.
Há de existir um tempo onde a emoção será sempre o alimento mais puro dos nossos poemas, e as lembranças existentes serão sempre boas, amigas, coisas de nós dois, e onde eu possa confessar que o amor é o presente mais valioso que eu tenho para ofertar.
Há de existir um tempo onde não existirão distâncias, onde minha mão, simplesmente, possa acariciar teus cabelos, teu rosto, teu corpo, sem ter que me preocupar que o mundo me chama lá fora, que infelizmente já é hora e eu não posso mais ficar.
Que esse tempo venha depressa, é tudo o que eu quero agora, pois hoje o poeta implora, lamenta a ausência e chora em versos o que ele sente.
1 Comments:
Caramba, Naldo!
Como gostaria de ter escrito este poema. Tocou fundo.
Grande abraço,
Nathan
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